quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ponte



Você já acordou com uma dor de cabeça?
Daquelas que lhe faz lembrar-se de coisa passadas, falsas lembranças de uma vida mal vivida?
Uma forma indefinida de uma versão de você mesmo muito ultrapassada.
Mas foi você, e mesmo que não se orgulhe esta pessoa na sua maldita dor de cabeça, é você.
Você já tentou se matar hoje?
Eu Já.
Matei minhas lembranças e minhas incríveis façanhas de fazer o mal, a mim mesmo.
Esse suicídio foi bem vindo em minha mente masoquista.
Mesmo que você me diga o contrario o tempo todo, eu não tenho mais você aqui.
Minha morte poderá trazer paz a minha mente perturbada?
Não vou mais me agüentar, olhar o espelho e ver o que você não ver.
Ontem perguntei a um mendigo o que lhe faz viver uma vida tão difícil, sua resposta não me orgulhou de um mundo real que vivemos.
Mas assim pude notar a grande besteira que ando fazendo.
Posso ainda consertar um homem quebrado? Talvez eu consiga sorrir deste momento.
Assim eu pude sonhar, em um mundo de paz e alegria, quis mais uma vez você aqui.
O tempo te levou pra longe de mim.
Para um Lugar melhor que eu estou, um lugar feito de árvores em um paraíso real.
Mais uma vez cobicei a morte, aqui, sozinho em minha forma ultrapassada de homo.
Larguei tudo mais uma vez. Por você? Que aqui não mais estar.
Todo tempo essa maldita dor de cabeça vem a mim.
Perdi o tempo, perdi você.
Eu não mais consigo sonhar.
Falhei, mas uma vez.
A ponte estava quebrada.
Eu não mais...

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